É minha fisio. Desde 2006 quando pela primeira vez fui apresentada a essa modalidade de tratamento. Na época, eu corria e só. E muito. Depois de uma meia no RJ e de 2 kms na track’n’field , quebrei. Fratura por estresse, segundo metatarso do pé esquerdo. Robofoot, muletas, antinflamatório e muita fisio.
Não entrei em depressão por muito pouco. E meus melhores momentos dos dois meses que fiquei no estaleiro eram quando estava no Vita sob os cuidados da Cacau.
É triatleta e, na época, havia acabado de se recuperar de uma lesão que a tirara de combate por um longo período. Sabia o que eu estava passando. Séria. Senti que podia entregar meus pés às suas mãos sem temor. Ah, mas eu queria arrancar um sorriso daquelas feições nunca mau-humoradas, mas sempre compenetradas em seu labor. Foi só na segunda ou terceira sessão que consegui, quando lhe contei uma das muitas travessuras de algum dos meus meninos. Aí ele apareceu: um sorriso de gibi, de olhos e dentes! E assim, enquanto ela me tratava eu ia esquecendo meus dissabores e passamos a conversar sobre corridas, triatlon, atletas e, mais tarde sobre amigos, família, trabalho e sempre eu guardava uma historinha divertida para contar pra ela sobre meu time de futsal doméstico.
Quando já era pra eu estar melhorando, uma dor nova apareceu. Cacau me ouviu e me levou a sério. Mais do que o médico, que achou que eu havia criado uma expectativa grande e, na verdade não tinha nada. Pois era uma tal de distrofia muscular por desuso (meu pé ficou maluco de ter ficado tanto tempo imóvel) e precisei de mais algumas sessões de fisio.
O tratamento terminou e pude fazer a São Silvestre que havia planejado. Pensei nela durante a corrida, de como havia me ajudado. Na chegada chorei copiosamente. Montes de emoções ao mesmo tempo. Mandei um email pra ela, com uma foto da corrida, agradecendo tudo que fez pra tornar possível aquele momento.
2007 foi um ano sem lesões. Comecei a treinar triatlon e só encontrava a Cacau de passagem, na USP.
Em 2008 comecei uma nova saga fisioterápica, Cacau cuidou de mim e fiz Penha e Clearwater. Estou em tratamento desde março. Num dos dias que tinha sessão marcada, cheguei lá e Cacau tinha tido um imprevisto e não estava. Eu iria ser atendida por outro fisio. Quase fui embora. Quando estava na saída, ela me ligou pra dizer que havia deixado tudo especificado com um colega, que eu poderia ficar tranquila etc e tal. Acabei ficando, meio relutante. Foi tudo bem, mas não era a Cacau.
O Vita passou por reformulações na área de fisio. Filé, experiente fisioterapeuta que já passou por vários clubes de futebol, está lá. Cacau está encarando novos desafios, atenta e aberta às novas abordagens e métodos que ele trouxe. Ele, que não é bobo nem nada, já deve ter percebido que tremenda profissional ela é, e vai deixá-la bem próxima.
Então, mesmo sofrendo por não poder treinar direito, mesmo sofrendo porque essas novas abordagens supliciam a gente com manipulações, ventosas e outros castigos corporais ... eu gosto de ir lá. Gosto de conversar com ela, de provocar um riso de gibi e, claro, porque sei que vou melhorar. Vou, mais uma vez, mandar a foto da chegada em Penha com mil agradecimentos.
Não entrei em depressão por muito pouco. E meus melhores momentos dos dois meses que fiquei no estaleiro eram quando estava no Vita sob os cuidados da Cacau.
É triatleta e, na época, havia acabado de se recuperar de uma lesão que a tirara de combate por um longo período. Sabia o que eu estava passando. Séria. Senti que podia entregar meus pés às suas mãos sem temor. Ah, mas eu queria arrancar um sorriso daquelas feições nunca mau-humoradas, mas sempre compenetradas em seu labor. Foi só na segunda ou terceira sessão que consegui, quando lhe contei uma das muitas travessuras de algum dos meus meninos. Aí ele apareceu: um sorriso de gibi, de olhos e dentes! E assim, enquanto ela me tratava eu ia esquecendo meus dissabores e passamos a conversar sobre corridas, triatlon, atletas e, mais tarde sobre amigos, família, trabalho e sempre eu guardava uma historinha divertida para contar pra ela sobre meu time de futsal doméstico.
Quando já era pra eu estar melhorando, uma dor nova apareceu. Cacau me ouviu e me levou a sério. Mais do que o médico, que achou que eu havia criado uma expectativa grande e, na verdade não tinha nada. Pois era uma tal de distrofia muscular por desuso (meu pé ficou maluco de ter ficado tanto tempo imóvel) e precisei de mais algumas sessões de fisio.
O tratamento terminou e pude fazer a São Silvestre que havia planejado. Pensei nela durante a corrida, de como havia me ajudado. Na chegada chorei copiosamente. Montes de emoções ao mesmo tempo. Mandei um email pra ela, com uma foto da corrida, agradecendo tudo que fez pra tornar possível aquele momento.
2007 foi um ano sem lesões. Comecei a treinar triatlon e só encontrava a Cacau de passagem, na USP.
Em 2008 comecei uma nova saga fisioterápica, Cacau cuidou de mim e fiz Penha e Clearwater. Estou em tratamento desde março. Num dos dias que tinha sessão marcada, cheguei lá e Cacau tinha tido um imprevisto e não estava. Eu iria ser atendida por outro fisio. Quase fui embora. Quando estava na saída, ela me ligou pra dizer que havia deixado tudo especificado com um colega, que eu poderia ficar tranquila etc e tal. Acabei ficando, meio relutante. Foi tudo bem, mas não era a Cacau.
O Vita passou por reformulações na área de fisio. Filé, experiente fisioterapeuta que já passou por vários clubes de futebol, está lá. Cacau está encarando novos desafios, atenta e aberta às novas abordagens e métodos que ele trouxe. Ele, que não é bobo nem nada, já deve ter percebido que tremenda profissional ela é, e vai deixá-la bem próxima.
Então, mesmo sofrendo por não poder treinar direito, mesmo sofrendo porque essas novas abordagens supliciam a gente com manipulações, ventosas e outros castigos corporais ... eu gosto de ir lá. Gosto de conversar com ela, de provocar um riso de gibi e, claro, porque sei que vou melhorar. Vou, mais uma vez, mandar a foto da chegada em Penha com mil agradecimentos.
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