Comecei a treinar em outra academia e isso significa fazer algumas adaptações na rotina de treino. Horários, duração, locais, professores. Por isso, entre outras coisas, tenho experimentado novos percursos.
Outro dia, deixei o carro na frente da academia antes que ela abrisse e fui correr na Sumaré. No meio do caminho decidi sair da avenida e rumar para o parque da Água Branca.
Era bem cedo. O parque estava vazio – de humanos. Em compensação estava repleto de galináceos animados: galinhas, galos, frangos, frangas, pintinhos, pintinhas (?), pavão (é galináceo?). E, pasmem, ao lado deles, passeando entre eles... gatos! Nunca pensei que gatos e aves pudessem conviver pacífica e harmoniosamente. Talvez porque sejam minoria, talvez por estarem bem alimentados... o fato é que os felinos não dão a mínima bola para aquelas refeições bípedes.
Os gatos, entretanto, são ligados. Mesmo com aquele jeito blasé e preguiçoso que lhes é peculiar, passam longe do alcance dos bípedes humanos. Esse já não é o caso das galinhas e companhia. Ô bicho estúpido. Bom mesmo é quando está assado. Ficam pelo meio do caminho, com aquele jeito de quem não sabe que rua está, se é ali mesmo, se a casa que estão procurando fica um pouco mais pra frente ou se já passou.
O pior é que quando a gente se aproxima, a indecisão parece aumentar: se ela estava atravessando a pista, pára no meio do caminho e fica sem saber se vai pra frente ou pra trás. Você tenta se desviar e, claro, ela se posta à sua frente. O pior é que lá no parque, andam de bando, e ficam todas com aquele ar aparvalhado, andando em círculos, para todos os lados, enquanto você tenta adivinhar por onde passar sem pisar em alguma delas.
Várias vezes tive o impulso de chutar umas e outras. Mas me contive. Comecei a me divertir com a situação e a encarar como uma corrida com obstáculos móveis. Afinal, no meio de uma cidade como São Paulo, ter um privilégio de sentir uma atmosfera tão rural? Não dava pra ficar nervosa. Ridícula, eu!
Para completar o quadro, alguns galos, retardatários, anunciavam o amanhecer que havia acontecido duas horas antes. Seu canto entrava pela fresta do meu fone de ouvido e parecia fazer parte da música.
Depois de uma meia dúzia de voltas, os humanos circulantes aumentaram e as aves, talvez um pouco intimidadas, recolheram-se a lugares mais escondidos.
Voltei às ruas da cidade, peguei a Avenida Sumaré, barulhenta, fumacenta e lotada de fretados, para chegar à academia.
Novesfora, gostei de minha modalidade de treino. Principalmente a parte de correr com as galinhas!
Outro dia, deixei o carro na frente da academia antes que ela abrisse e fui correr na Sumaré. No meio do caminho decidi sair da avenida e rumar para o parque da Água Branca.
Era bem cedo. O parque estava vazio – de humanos. Em compensação estava repleto de galináceos animados: galinhas, galos, frangos, frangas, pintinhos, pintinhas (?), pavão (é galináceo?). E, pasmem, ao lado deles, passeando entre eles... gatos! Nunca pensei que gatos e aves pudessem conviver pacífica e harmoniosamente. Talvez porque sejam minoria, talvez por estarem bem alimentados... o fato é que os felinos não dão a mínima bola para aquelas refeições bípedes.
Os gatos, entretanto, são ligados. Mesmo com aquele jeito blasé e preguiçoso que lhes é peculiar, passam longe do alcance dos bípedes humanos. Esse já não é o caso das galinhas e companhia. Ô bicho estúpido. Bom mesmo é quando está assado. Ficam pelo meio do caminho, com aquele jeito de quem não sabe que rua está, se é ali mesmo, se a casa que estão procurando fica um pouco mais pra frente ou se já passou.
O pior é que quando a gente se aproxima, a indecisão parece aumentar: se ela estava atravessando a pista, pára no meio do caminho e fica sem saber se vai pra frente ou pra trás. Você tenta se desviar e, claro, ela se posta à sua frente. O pior é que lá no parque, andam de bando, e ficam todas com aquele ar aparvalhado, andando em círculos, para todos os lados, enquanto você tenta adivinhar por onde passar sem pisar em alguma delas.
Várias vezes tive o impulso de chutar umas e outras. Mas me contive. Comecei a me divertir com a situação e a encarar como uma corrida com obstáculos móveis. Afinal, no meio de uma cidade como São Paulo, ter um privilégio de sentir uma atmosfera tão rural? Não dava pra ficar nervosa. Ridícula, eu!
Para completar o quadro, alguns galos, retardatários, anunciavam o amanhecer que havia acontecido duas horas antes. Seu canto entrava pela fresta do meu fone de ouvido e parecia fazer parte da música.
Depois de uma meia dúzia de voltas, os humanos circulantes aumentaram e as aves, talvez um pouco intimidadas, recolheram-se a lugares mais escondidos.
Voltei às ruas da cidade, peguei a Avenida Sumaré, barulhenta, fumacenta e lotada de fretados, para chegar à academia.
Novesfora, gostei de minha modalidade de treino. Principalmente a parte de correr com as galinhas!
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