Vocês conhecem a Josélia Pegorim? É uma pessoa muito especial, principalmente para nós que treinamos outdoor. Josélia é a mulher do tempo, ou melhor, da Climatempo. Não preparo minha roupa de treino se não ouvir o que ela tem a dizer.
Dia lindo, sol brilhando, calor ao meio-dia. Mas Josélia diz “O dia vai ser quente mas a madrugada vai ser ge-la-da”. Deixo preparadas minha jaqueta corta-vento mais quentinha, minha segunda pele e uma meia-calça de seda pra por baixo da roupas de ciclismo, touquinha, pra debaixo do capacete. Recebo um torpedo de uma amiga “Clau, esquentou! Você vai pedalar na madruga? Eu vou!”. Respondo “Vou sim. Esquentou, mas vai esfriar. Agasalhe-se!”. Batata. Josélia acerta em cheio. E eu não passo frio em cima da bike.
Num sábado, tenho corrida depois do pedal. Josélia avisa: “Atenção! O dia vai começar frio, mas a temperatura vai subir bastante!”. Levo o protetor, e não me queimo.
Na última segunda, ela afirmou: “Vai chover durante a madrugada”. Pensei: “Droga. Não vai dar pedal”. Mas NÃO acordei as 4h20m à toa. Dormi um pouco mais e deixei bike no rolo da sala, me esperando pra pedalar. Batata. Choveu mesmo.
Sou fã dela. Confio tanto na previsão que, muitas vezes, programo meus treinos de fim-de-semana considerando o que ela disse. Estávamos num sábado desses USP e o sol estava radiante. A MPR havia programado um treino de bike na manhã seguinte, no Riacho Grande e o pessoal estava combinando de ir. Avisei “A Josélia disse que há grande possibilidade de chuva este domingo. E se tem um lugar no mundo que chove, é lá no Riacho...” Ninguém me levou a sério... Disseram que eu estava “secando” o treino (era melhor dizer molhando, em todo o caso). Dito e feito. Desabou um aguaceiro. Felizmente, não perdi meu tempo indo até lá, como uns e outros que não levaram a Josélia a sério.
Gosto dela não só porque ela acerta na previsão, pela forma como ela descreve e explica os fenômenos metereológicos mas, principalmente, pelo jeito divertido e bem-humorado com que ela comenta as reações das pessoas frente ao clima.
Outro dia, ela falou uma coisa que eu gostei muito. “Bom é ter variedade: uns dias de sol, uns dias de chuva, um pouco de calor, um tico de frio... O que não dá é pra ter muitos dias de sol e calor, ou muitos dias seguidos de frio ou de chuva... E a gente deve aproveitar o que cada clima tem de melhor. Se está frio, vamos aproveitar pra curtir um vinho, ficar mais em casa, ver um DVD... se está calor, vamos sair e passear, tomar sorvete... em vez de sempre reclamar que não está do jeito que a gente queria. Sou a favor da diversidade...Diversidade de pessoas, de opiniões... A diversidade é positiva!”. Assino embaixo.
Hoje, por exemplo, estava um dia cinzento, úmido e friozinho. Ótimo pra correr num Ibirapuera vazio, florido e com cheiro de terra molhada. Uma delícia. Fiz 16 km feliz da vida, agradecida por começar o dia assim. Na seqüência, o sol apareceu, alegrando a manhã (e não prejudicando o treino!).
E viva a Josélia. Quando a escuto na radio (Eldorado) parece que estou ouvindo uma velha e querida amiga.
Dia lindo, sol brilhando, calor ao meio-dia. Mas Josélia diz “O dia vai ser quente mas a madrugada vai ser ge-la-da”. Deixo preparadas minha jaqueta corta-vento mais quentinha, minha segunda pele e uma meia-calça de seda pra por baixo da roupas de ciclismo, touquinha, pra debaixo do capacete. Recebo um torpedo de uma amiga “Clau, esquentou! Você vai pedalar na madruga? Eu vou!”. Respondo “Vou sim. Esquentou, mas vai esfriar. Agasalhe-se!”. Batata. Josélia acerta em cheio. E eu não passo frio em cima da bike.
Num sábado, tenho corrida depois do pedal. Josélia avisa: “Atenção! O dia vai começar frio, mas a temperatura vai subir bastante!”. Levo o protetor, e não me queimo.
Na última segunda, ela afirmou: “Vai chover durante a madrugada”. Pensei: “Droga. Não vai dar pedal”. Mas NÃO acordei as 4h20m à toa. Dormi um pouco mais e deixei bike no rolo da sala, me esperando pra pedalar. Batata. Choveu mesmo.
Sou fã dela. Confio tanto na previsão que, muitas vezes, programo meus treinos de fim-de-semana considerando o que ela disse. Estávamos num sábado desses USP e o sol estava radiante. A MPR havia programado um treino de bike na manhã seguinte, no Riacho Grande e o pessoal estava combinando de ir. Avisei “A Josélia disse que há grande possibilidade de chuva este domingo. E se tem um lugar no mundo que chove, é lá no Riacho...” Ninguém me levou a sério... Disseram que eu estava “secando” o treino (era melhor dizer molhando, em todo o caso). Dito e feito. Desabou um aguaceiro. Felizmente, não perdi meu tempo indo até lá, como uns e outros que não levaram a Josélia a sério.
Gosto dela não só porque ela acerta na previsão, pela forma como ela descreve e explica os fenômenos metereológicos mas, principalmente, pelo jeito divertido e bem-humorado com que ela comenta as reações das pessoas frente ao clima.
Outro dia, ela falou uma coisa que eu gostei muito. “Bom é ter variedade: uns dias de sol, uns dias de chuva, um pouco de calor, um tico de frio... O que não dá é pra ter muitos dias de sol e calor, ou muitos dias seguidos de frio ou de chuva... E a gente deve aproveitar o que cada clima tem de melhor. Se está frio, vamos aproveitar pra curtir um vinho, ficar mais em casa, ver um DVD... se está calor, vamos sair e passear, tomar sorvete... em vez de sempre reclamar que não está do jeito que a gente queria. Sou a favor da diversidade...Diversidade de pessoas, de opiniões... A diversidade é positiva!”. Assino embaixo.
Hoje, por exemplo, estava um dia cinzento, úmido e friozinho. Ótimo pra correr num Ibirapuera vazio, florido e com cheiro de terra molhada. Uma delícia. Fiz 16 km feliz da vida, agradecida por começar o dia assim. Na seqüência, o sol apareceu, alegrando a manhã (e não prejudicando o treino!).
E viva a Josélia. Quando a escuto na radio (Eldorado) parece que estou ouvindo uma velha e querida amiga.
Mas eu não ouvi a previsão para esta madrugada. Agora estou aqui, sem saber que roupas separar pro treino de amanhã.
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