Desde que comecei a treinar praticamente parei de acompanhar o futebol de que tanto gosto. Abri mão, porque tenho de fechar os olhos cedo ou porque, no domingo, se o jogo não for muuuito bom, os olhos se fecham sozinhos. Ontem abri uma meia exceção e assisti metade do jogo. Aliás, diga-se de passagem, foi uma final muito pouco corintiana. Sem sofrimento. Na era A. M. (antes do Mano) a escrita seria outra: provavelmente dois a zero pro Inter no primeiro tempo e a gente se descabelando durante todo o segundo tempo até o último minuto. É ou não é? Se assim fosse eu não poderia ter ido dormir. Mas meu coringão fechou o assunto no primeiro tempo e no intervalo pude desligar a TV, confiante de que a parada estava ganha. Estaremos lá, no ano de centenário.Acordei no meio da noite com os fogos. Parecia virada de ano. Fiquei mais tranquila ainda e aprofundei o sono até as 4:20. Logo que acordei tinha uma mensagem “Dá-lhe timão!” no meu celular. Beleza. Vesti uma calça preta de ciclismo, camisa, jaqueta, bandana alvinegra e, por cima de tudo, minha camisa autografada (inclusive pelo Nilmar hahaha).
Fui para USP. Meu único medo era que algum são paulino ou palmeirense invejoso e ciclista me derrubasse no pelotão. Alguns protestaram, outros passaram e me saudaram solidários e espalhafatosos.
Sigo o futebol à meia distância. Conheço metade do time. Assisto até o meio do jogo. Mas não consigo ser meio corintiana. É como ser meio tratleta. Impossível.
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